Então, começou. Da tarde dessa sexta 20 até a noite da próxima sexta, 27, mais de uma centena e meia de janelas são abertas nas telas do andar inferior do Palácio das Artes, descendo aquela escadinha que fica à direita no hall.
Chamar um curta, um filme, de janela é uma escolha contraditória. Alguém vai entender que janela é aquilo diante do qual a gente fica parado olhando a vida passar. Mas essa pessoa é a que esquece que janela também serve para pular. E que a melhor janela é aquela que enquadra tão bem um mundo lá fora que quem assiste não tem opção senão tirar um e outro pé do chão para se jogar do outro lado.