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Dois contadores de histórias

por Daniel Oliveira

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É difícil vencer os estereótipos. Mas quando acontece, é muito bacana. Veja o Zezé Di Camargo: o cara é um cantor sertanejo, do alto de seus 14 anos de carreira e 20 milhões de discos vendidos, fala pelos cotovelos e quando chega na sala, é impossível não escutar o “BOA TARDE MINEIRADA!†que ele grita com uma animação que não parece de quem vem fazendo divulgação de filme há algumas semanas, além de uma turnê com agenda lotada. Veja também o meu caso: um pretenso jornalista de jeans largado, tênis sujo, agasalho preto e óculos de aro escuro na coletiva do filme do Zezé Di Camargo. E não ignore as jornalistas ao meu lado, cantando os hits da dupla protagonista em ritmo de “o show é amanhã e o filme é ótimoâ€.

Não há como não pensar: o Zezé é o cara simpático que todo mundo gosta e trata bem mesmo que não goste da música; eu sou o loser, que não se encaixa ali nem um pouco e está com vergonha de não ter ido à cabine e de não estar vestido “adequadamente†como o Zezé e os demais jornalistas alinhados. E as cantoras ao meu lado são as jornalistas oba-oba, que os veículos adoram mandar para esses eventos. Mas não é bem assim e é isso que “2 filhos de Francisco†tenta provar aos inúmeros detratores do romântico-sertanejo.

O filme rendeu ao Pílula Pop uma Ressonância especial, dupla e com muito recheio. Pra encher a pança e dar umas risadas, você clica e lê Zezé Di Camargo – O Contador de histórias. Aí, quando você achar que já está satisfeito e por dentro de todas as histórias de “2 filhos de Franciscoâ€, tem um segundo tempo imperdível com o diretor Breno Silveira, direto da Terra dos sonhos. Um, dois, três e já!


Zezé Di Camargo - O Contador de Histórias

Breno Silveira, direto da Terra dos Sonhos

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