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Você vai conhecer o homem dos seus sonhos
Algumas coisas doem. Ver “Zorra Total”. Bater o dedão na quina da cama. Músicas da Sandy. Benzetacil. Dizer que um filme do Woody Allen é (bem) ruim. Dói. Muito. Mas… ossos do ofício. Com o ritmo que o cineasta vem mantendo nos últimos anos, fatalmente tropeços acontecerão – alguns mais feios que outros. E “Você vai conhecer o homem dos seus sonhos” é o pior desde “Igual a tudo na vida”.
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Pílula Holmes
Quando assistimos ao trailer de “Every day”, nosso alarme “Viagem Autoindulgente” disparou na hora (sério, a gente tem esse alarme. Somos meio esquisitos). A história de um roteirista bem sucedido, com uma vida perfeita, que tem uma crise de meia idade e começa a questionar tudo que conquistou… sério? Tem como algo ser mais óbvio que isso? Dito e feito: procuramos no IMDb (jornalismo investigativo mode ON) e o diretor e roteirista do filme é Richard Levine, da aclamada série “Nip/Tuck” (aquela que Ryan Murphy criou antes de “Glee”). Claro que depois de passar sete anos escrevendo um seriado cujo objetivo era basicamente provar que ninguém é bom ou feliz, o cara ia questionar sua própria estabilidade. O resultado é o filme desse trailer aí. Mas duvidamos que Levine seja boa pinta como Liev Schreiber (ou tenha uma barba-resquício de Dentes de Sabre como o ator). É o bom de ser um escritor autoindulgente: a história é sua, mas sempre com gente mais bonita interpretando.
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“Saindo por aí, encontrando garotas, contando pra elas que sou Harry… vendo onde isso me leva”
Meu xará Daniel. o Radcliffe, pode não ser um expert em sotaques, mas isso não quer dizer que sua carreira terá chegado ao fim após Harry Potter aposentar sua varinha. O inglesinho já havia mostrado seu timing cômico em uma participação na série “Extras”, de Ricky Gervais, e agora resolveu se aventurar pelo mondo bizarro da galera do FunnyOrDie. Quer saber o que Harry Potter anda fazendo após ter derrotado todos os seus inimigos cujos nomes não devemos pronunciar? Confira no vídeo, em que Daniel dá a volta no discurso de que ele é ator de um personagem só: na verdade, ele é personagem de um ator só. E cuidado: se você achar que o rapaz não é engraçado, ele pode te mostrar suas “assaduras de vassoura”.
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Mais um ano, mais um filme
Apesar de ter saído de mãos abanando, “Another year”, o novo longa do diretor Mike Leigh (Vera Drake, Simplesmente feliz) foi um dos filmes mais aclamados no último Festival de Cannes. A crítica internacional tem abraçado a produção como uma das melhores do ano e Lesley Manville está cotada para a lista do Oscar de melhor atriz. O trailer saiu na semana passada e tudo indica que os fãs do “cinema de comportamento” de Leigh não irão se decepcionar: o cineasta continua apontando sua câmera para personagens da periferia britânica, sem muito luxo nem ostentação, buscando a beleza e o encantamento do realismo nosso de cada dia. Que o elenco pareça afinadíssimo e a fotografia estonteante não parece atrapalhar nem um pouco.
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Fútil ou romântico?
O que você faria se fosse mandado, de uma forma bem futurística e inexplicável, ao passado para evitar a explosão de um trem e encontrasse uma super gatinha flertando com você? Bem, sua resposta não importa muito, e sim a de Jake Gyllenhhal. O cara decide que é bem mais importante proteger a mocinha (não sem certa razão, respeito para Michelle Monaghan) do que salvar um monte de passageiros que ele nunca viu. Esta mistura de “A origem” com “Minority report” e “Déjà vu” atende pelo nome de “Source code” e é dirigida pelo Duncan Jones (do ótimo “Lunar”), então acreditamos que não é tão idiota quanto o trailer faz parecer. Ao mesmo tempo, Gyllenhaal ainda não conseguiu convencer como herói de ação, então… #oremos.
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Más notícias…
…para quem gosta de boas notícias. Ou para quem estava esperando ansiosamente para ver Backstreet boys e New kids on the block,
o encontro musical do milênioa turnê para pagar contas atrasadas de marmanjões mal acostumados, juntos: segundo este vídeo de ontem no American Music Awards, os caras não conseguem mais cantar (ou fingir que são) afinados ao vivo. Prepare o coração para muito playback… e abaixe suas expectativas para as coreografias – a bacia já não é mais aquela, sabe como é? -
Perfeita do jeito que ela é
Para alimentar nossa (nada sadia) obsessão por “Cisne negro”, a Fox Searchlight divulgou hoje um vídeo musical voltado especialmente para quem acha que um filme sobre balé vai ter um monte de música clássica. A prévia mostra Natalie Portman e Mila Kunis se acabando na balada, numa edição à la “Réquiem para um sonho”, e anuncia que a produção conta com Chemical Brothers e Al Tourettes na trilha, entre uma série de artistas. O clipe começa com a protagonista dizendo que “só quer ser perfeita”. Alguém podia poupar Portman de todo o sofrimento que ela parece penar no longa e dizer à moça que, para nós, ela já é (mais que) perfeita. Confira o vídeo aí no Youtube ou veja Natalie Portman deslumbrante em HD no site da Apple.
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Grey’s anatomy 7×09 Slow night, so long
Este episódio serve como prova de que “Grey’s” está mesmo em uma fase ascendente. Mesmo sem nenhum grande desenvolvimento na história nem um final de cair o queixo, Slow night, so long teve momentos engraçados (Bailey bêbada) e emocionantes (Lexie e os pais dos irmãos atropelados). Foi um episódio “intermediário” (para ajudar a encher os 22 que eles têm que produzir todo ano) e isso, num caso raro para a série, passou longe de ser ruim.
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Especialidade da casa
Nossa especialidade aqui no Pílula é passar uma quantidade ridícula de tempo analisando obsessiva e desnecessariamente cartazes de filmes. É por isso que a gente consegue traduzí-los para vocês
com uma precisão inigualávelde forma idiota.