Nesta semana o diretor Shane Black, que assinará o filme “Homem de Ferro 3”, deu dois depoimentos para deixarem qualquer um com a pulga atrás da orelha.
O primeiro foi sobre o vilão que estará presente no terceiro filme. Jon Favreau, que dirigiu o primeiro e o segundo filme do ferroso, tinha em seus planos a utilização de Mandarim no final dessa primeira trilogia do herói (tanto que a organização terrorista que seqüestra Tony Stark no primeiro filme se chamava Dez Anéis, uma clara referência aos acessórios do vilão). Mas Black vai contra essa ideia, dizendo que não quer usar nenhum vilão caricato ou de cunho racista, ele quer uma história mais séria. O problema é que a galeria de vilões do Homem de Ferro é péssima, formada por um monte de cópias do herói — vide os fracos Homem de Cobalto e Dínamo Escarlate (que, aliás, é um vilão de cunho racista) — Fin Fang Foon (o dragão de bermuda roxa. E até hoje não entendo porque um dragão precisa usar bermuda) e o arquiinimigo Mandarim.
Daí vem o primeiro medo: Qual vilão Black usará já que não sobraram tantas opções?
Tínhamos um trunfo: o terceiro filme, nas mãos de Favreau, seria focado na saga “O Demônio na Garrafa” que mostra o problema de Stark com o alcoolismo (problema esse apresentado no filme “Homem de Ferro 2”). Mas em outro depoimento Black disse que também não quer focar neste tema por ser complexo e tomar toda a trama do filme. O problema é que o herói também não tem grandes sagas nos quadrinhos e a famosa “Guerra das Armaduras” serviu como referência para a trama do segundo filme.
Daí vem o segundo medo: o que o diretor e roteirista tomará como base para a história do filme?
Em suas próprias palavras, Black quer um filme sombrio, interessante e inovador. O jeito é confiar no sujeito e ver o que pode sair disso tudo (ou melhor dizendo, “disso nada”).
“Homem de Ferro 3” tem data de estreia prevista para 3 de maio de 2013 e um de seus roteiristas é Drew Pearce, criador da série “No Heroics”.