A vida era bem mais fácil quando éramos bebês. Um choro podia significar fome, sono, cólicas ou fraldas sujas. Mas nossas mães sempre sabiam exatamente o que queríamos dizer. Na vida adulta, um sim pode querer dizer não, um não pode significar talvez e um silêncio geralmente vale mais do que mil palavras. É sobre a arte de se comunicar que “Poker Face” vem falar.

Bailey enfrenta dificuldades no estudo clínico sobre diabetes que o ex-chief Webber passou adiante. Sem nenhum dos quintanistas que ela solicitou dispostos a ajudar, Kepner é recrutada. Tendo que lidar com todas as suas atribuições, a residente-chefe pede socorro a Meredith, mas ainda encontra barreiras para se fazer ouvir entre os residentes – problema que Karev atribui à sua voz esganiçada e irritante. Usando um novo tom e ameaçando fazer da vida de Grey um inferno, April consegue ajuda para investigar a causa da hiperglicemia de alguns ratinhos que receberam o novo dispositivo de ilhotas.

Richard, que pretende matar o tempo ocioso supervisionando o seu ex-estudo, descobre que não tem mais acesso ao laboratório. Ele pede, então, ajuda a Meredith e os dois acabam desvendando o mistério médico. Mas quando Bailey descobre que a arruinadora-mor de estudos clínicos do SGH estava envolvida no procedimento a coisa fica feia. Desta vez é Meredith quem faz uso do recurso de Kepner para ser ouvida e o resultado não é tão ruim. Miranda demite April e continua recusando a trabalhar com Grey, mas admite para Richard que ela estava certa quanto ao estudo.

Derek continua sofrendo pela ausência da esposa e insatisfeito com os residentes sob o seu comando. Agora é a vez de Little Grey demonstrar dificuldades em lidar com Sheperd e suas 16 toalhas que se fazem necessárias na SO. Meredith, que anda passando um tempo na obstetrícia e com o avental cor de rosa usado na ala (pausa para declarar a falta que Addison Montgomery faz nesta série), descobre que uma de suas pacientes apresenta um tumor inoperável. Proibida de falar de trabalho com o marido, ela pede ajuda da irmã para apresentar o caso. O melhor neurocirurgião do país remove o tumor, salva a nova mamãe e Meredith saboreia silenciosamente o trabalho secreto que fez ao lado de Derek.

Para os outros residentes, a vida não vai tão boa. Neste quinto ano de residência, os médicos não podem acumular mais do que 10 observações negativas em seu histórico, ou isso trará problemas para as bolsas do próximo ano. Alex, que já coleciona cinco, encontra nas cirurgias cardiotorácicas de Teddy e seus ótimos resultados um caminho mais fácil que o leve ao sucesso. Seu paciente, ao contrário, escolhe um procedimento mais complicado, mas que o deixaria com uma cicatriz praticamente invisível. Quando pensa que o convenceu do contrário, Alex é surpreendido por Altman, que não só decide realizar a cirurgia como também lhe passa o maior carão, e deixando bem claro que sua covardia não o salvará das más observações.

Quem também anda fugindo do caminho arriscado é Cristina que pretende passar um tempo sob os serviços de Torres e em simples reposições de quadris. Callie, no entanto, a inclui em um arriscado procedimento de reconstrução de um pescoço. Durante as três partes – divididas em três dias – da complicada cirurgia, Yang enfrenta constantemente a manda-chuva da ortopedia e pede o afastamento do caso por medo de que algo dê muito errado. Torres não só arrasa na cirurgia como resolve botar em prática os próprios conselhos dados à Cristina sobre ousadia e atitude.

Quando sua vida sexual com Arizona parece ter dado espaço a refeições elaboradas e muita conversa sobre estas mesmas refeições, Callie decide virar o jogo e reconquistar a esposa. Cristina, por outro lado, continua usando o sexo com Owen para ignorar o grande elefante branco no quarto.

Na próxima semana, Bailey e Meredith devem finalmente resolver os seus problemas.