Sério que este filme novo do Kevin Smith até parece bom. A escolha do elenco, ao que tudo indica, é acertadinha. A história é banal, mas tosca-engraçada, do jeito que só o cara sabe fazer. E os toques metalinguísticos típicos dos roteiros do cineasta funcionam no trailer (o timing da piada com o “I repeat” é na mosca). E a gente nem precisava do “I fucking love this movie” do Tarantino pra dizer isso. O problema parece ser essa fase mimimi do diretor, dando piti no Festival de Sundance, batendo boca com crítico e murrinhando “ninguém me ama, ninguém me quer. Vou pegar a bola e distribuir meu filme sozinho, nhem nhem nhem, belém belém”. Tipo… carência de gordo, né? Assim que Smith engolir o choro, virar homem e voltar a ser o cara gente fina que a gente conhece, sem se f*der com o que os outros pensam a respeito dos filmes que ele faz, a gente jura que entra na fila para a sessão de “Red state”. Até porque ele parece beeem divertido.
“Red state” ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.