Para quem estava com saudades da tensão, esse episódio vai dar algum alívio. Enquanto Dexter tenta voltar à normalidade de ser um psicopata com um corpo na mesa, a traumatizada Lumen, ainda em Miami, decide fazer as coisas à sua maneira e coloca um suposto agressor do passado na mira do seu revólver. O problema é que ela não tem toda a habilidade que nosso especialista em derramamento de sangue adquiriu com o tempo e aí Dexter precisa concatenar o assassinato do dia com limpar a bagunça feita pela inexperiente personagem de Julia Stiles. Além de se identificar com o trauma da loirinha, juntar esforços parece a saída mais prática pra que a merda não bata de novo no ventilador.
Com a tensão, os acontecimentos secundários do episódio passam quase desapercebidos, tirando o funk “É som de preto/de favelado/mas quando toca/ninguém fica parado” durante uma ação disfarçada de Quinn na boate local Mayan e outra divertida cena de Harrisson falando suas primeiras palavras. Destaque para uma hilária explicação de Masuka para uma cena de crime envolvendo auto-asfixia erótica, mumificação e chuca (ou seria xuca?) de mangueira.