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Eu sou mulherzinha e gostei de Sex and the city – o filme

09.06.08

por Mariana Marques

Sex and the city - o filme

(Sex and the city, EUA, 2008)

Dir.: Michael Patrick King
Elenco: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis, Chris Noth, Jason Lewis, Jennifer Hudson, David Eigenberg

Princípio Ativo:
blockbuster de verão versão meninas

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“Você sabe que a mulher tem um apetite sexual
Dez vezes maior que o seu?
Amigo meu.â€

(Fernanda Takai em "O filho predileto do Rajneesh")

Nós gostamos de sexo, sentimos falta de sexo e conversamos sobre sexo. Se isso assusta algum homem, o que dizer de Samantha Jones (Kim Cattrall)? Aos cinquenta e com libido inesgotável, ela começa a questionar seu relacionamento com o ator Smith Jerrod (Jason Lewis). E as coisas pioram quando ela nota a presença de seu vizinho, sua versão masculina antes do namoro.

“A Robertinha está nervosa
Porque ela não tem
Aquela calça rosa
Que ela tanto precisava
Para poder ficar bonitaâ€

(Érika Machado em "Robertinha")

Sessão de fotos para a Vogue, desfile particular para as amigas, Semana de Moda em Nova Iorque. Se eu ainda achasse que o legal é sair de all star e jeans, ia achar uma chatice. Se fosse homem, então... Só não engulo Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) e Mr. Big (Chris Noth). É por causa dela que homens propagam que “mulher gosta é dos cafajestesâ€.

“Ainda encontro a fórmula do amor.â€
(Paula Toller em "Fórmula do amor")

Charlotte York (Kristin Davis) representa nosso quinhão romântico, que sabe o quanto é bom compartilhar a vida com quem a gente gosta. Apesar da falta de conflitos na vida de mãe e esposa, Charlotte está presente nos momentos mais dramáticos (o abraço em Carrie, ao mesmo tempo em que seu olhar condena Big) e engraçados (seu comportamento no México).

“Sexo frágil
Não foge à luta
E nem só de cama
Vive a mulher...â€

(Rita Lee em "Cor de rosa Choque")

Somos Miranda Hobbes (Cynthia Nixon): racionalizamos os sentimentos, mesmo que isso inclua fazer listinhas de pós e contras. Quando a advogada se dá conta de que não transa com Steve há seis meses, começa a crise no casamento, que só piora. É dos dois a história mais bonita, que dá vontade de chorar como uma mulherzinha.

(musiquinha instrumental do seriado sex and the city)

No longa, Carrie ganha mais uma amiga: sua assistente pessoal Louise, de St. Louis. Impossível não simpatizar pela personagem de Jennifer Hudson que, vinda do interior, muda-se para NY “para se apaixonarâ€. A atuação de Hudson se torna ainda melhor ao lado das outras – exceto por Nixon, não há nenhuma atuação com potencial para uma carreira brilhante no cinema.

Critica-se o filme por ser fútl-bobo-pseudofeminista-dramático-histérico -pramulherzinha. Falam mal porque Carrie e suas amigas são estereótipos e caricaturas. E no seriado, não era assim? Reclamam que fizeram apenas um episódio maior da série. Ora, isso não é ótimo para quem sempre gostou de Sex and the City?

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