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Monno

Da fazenda à Roxy

por Rodrigo Ortega e Lívia Mendonça

Fotos: Lívia Mendonça

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No seu segundo lançamento, o Monno resolveu não mudar o formato: assim como o primeiro disco, de 2005, Agora também é um EP. Mas a concepção do segundo rebento do quarteto indie-roqueiro foi bem diferente: "O processo de composição foi bem mais coletivo e pensamos o Monno diferente hoje, bem mais amplo e experimental", conta o vocalista e guitarrista Bruno Miari.

O processo incluiu um retiro de dez dias em uma fazenda a 40 minutos de Belo Horizonte, para "compor e entender melhor as músicas", segundo Bruno. A masterização das seis faixas ficou por conta do canadense Harris Newman, que já trabalhou com o Arcade Fire. E os desafios não foram só musicais. A banda perdeu uma faixa e por pouco não teve apagado o disco inteiro, por conta de um HD queimado. Além disso, tiveram que cuidar da prensagem, da gráfica para imprimir a capa e da divulgação.


Os Monnos na Roxy

Mas o Monno chegou são e salvo à boate Roxy, em BH, no último dia nove, para o show de lançamento de Agora. A casa estava cheia, com direito a fãs desesperados na primeira fila e um momento "luzes piscantes de boate" em "Enquanto o mundo dorme". Um trompetista foi adicionado à banda no palco em "21 dias". Rolou a tradicional cover de Kid Abelha ("Grand'Hotel") e os tradicionais movimentos desajeitados de Bruno no palco. Sua empolgação não acaba no fim do show: "Queremos lançar um novo album em setembro", promete.

Ouça "Enquanto o mundo dorme":

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