(Z, 1969)

Dirigido por: Costa-Gavras

Contexto político: Derrubada do Governo Democrático na Grécia dos anos 60

Esse é um clássico dos clássicos dos filmes políticos. O mestre Costa-Gavras conta a história do assassinato de um líder político esquerdista grego. Os políticos da direita e os militares abafam o crime e encobrem sua participação nele, enquanto o promotor tenta desvendar o caso.

A utilização da câmera como personagem, viva e inquieta em meio às cenas de multidões e motins, tornou-se a marca registrada do filme e uma constante nos longas políticos. “Z� foi indicado a cinco Oscar e ganhou dois – de melhor filme estrangeiro e edição – além do Prêmio do Júri de Cannes. O longa é uma produção franco-algeriana já que, na Grécia, ninguém queria saber de contar essa história, baseada em fatos reais.

O estômago dói quando: lá pelo terceiro ato, você começa a sentir que a impunidade vai rolar solta. Viva a revolução!: “Concomitantemente, os militares proibiram cabelo longo para homens, mini-saias, Sófocles, Tolstoi, Eurípedes, greves, Aristófanes, Ionesco, Sartre, Albee, Pinter, liberdade de imprensa, Sociologia, Beckett, Dostoievsky, música moderna, música popular, a nova matemática. E a letra Z, que em grego antigo, significa “Ele está vivo!�.