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Minas Cult 2005

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Cultura, arte contemporânea, design, música, comportamento e moda. O que essas áreas têm em comum? Tudo! Pelo menos essa é a proposta do Minas Cult, festival promovido em Belo Horizonte entre os dias 13 e 17 de abril pelo empresário Paulo Borges, o pai da São Paulo Fashion Week.

Um evento um tanto quanto ousado, que conseguiu chamar a atenção da cidade, mas que não convenceu muito em termos de consistência, salvo raras exceções, se avaliarmos a proposta apresentada. Belo Horizonte pôde admirar uma estrutura raramente vista por aqui: para receber uma parte do evento – os desejados desfiles de moda - uma tenda gigante foi montada na Praça da Estação, que, por sinal, ficou belíssima após a revitalização.

Quem passou por ali durante esses dias deve ter ficado super curioso para saber o que havia lá dentro. Calma, a gente conta pra vocês! Um lounge bem espaçoso para todos os convidados e imprensa, que eram “regados†a bastante champanhe e outras finesses, stands dos patrocinadores, que acompanhavam a mesma proporção, uma sala para os desfiles com capacidade para 800 pessoas e camarins. É uma pena que poucas, realmente muito poucas pessoas da cidade puderam desfrutar desse ambiente.

Apesar de ter sido divulgado como um evento aberto e gratuito, para ter acesso aos desfiles que rolaram dentro da tenda, às mesas redondas e aos fartos coquetéis de abertura, era necessário retirar os convites nas lojas dos patrocinadores, mas eles desapareceram já no primeiro dia do evento, poucos puderam ver a cor deles... vermelhos, azuis, verdes e dourados. Eu inclusive, com meu crachazinho de imprensa, fui barrada porque tinha esquecido meu convite azul, mas depois dei meu jeitinho.

Confira então tudo que rolou na primeira edição do Minas Cult, que promete voltar com muito mais. Assim a gente espera!

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