Mesmo depois de subir no palco e fazer um show pesado e dançante, na estreia da banda no pais, ele continuou buscando contato com as pessoas do lugar, dessa vez bem mais próximo. Ainda no final da apresentação, Ed desceu para o meio da aglomeração de pessoas mais animadas do público para dançar junto com elas, como se a banda que estivesse ali em cima não fosse comandada por por ele.
Cantar sobre lugares que nunca se visitou, reconstruir um ritmo que não se conhece, se jogar ao desconhecido. Foi isso que aproximou os Friendly Fires do Brasil e criou um sentimento recÃproco naquela ótima noite. A parafernália eletrônica e analógica gerava um som ao mesmo tempo moderno e cheio de referências, melódico e viajante sem nunca abrir mão do groove. E acima de adjetivos e rótulos, o interesse musical e pessoal genuÃno fazia com que gringos com tamborins e rebolados no Rio de Janeiro parecessem bem menos ridÃculos do que se possa imaginar.