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Uma nuvem sobre nossas cabeças

Festival do Rio 2008

por Daniel Oliveira

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No ano passado, o Pílula Pop foi ao Festival do Rio assistir a filmes divertidos sobre garotas em carros possantes e irmãos engraçadinhos em cenários multicoloridos. O Rio de Janeiro estava ensolarado e feliz, como quase sempre, e a vida parecia boa e cheia de possibilidades.

Em 2008, não foi bem assim. Descemos a serra até a Cidade Maravilhosa e ela nos recebeu nublada, com tendência a grandes dramas e pancadas de chuva. Este editor que vos escreve aproveitou o máximo que pôde do primeiro fim-de-semana do Festival do Rio e acabou se deparando, em todos os filmes que assistiu, com aquela que é o grande drama de todos nós: a família.

Porque, numa lógica meio louca, se os amigos são a família que a gente escolhe, a família é os amigos que a gente não escolhe. O que significa que você vai ter muitos problemas com os membros dela por toda sua vida. E o que não faltou no festival foi problemas de família.

Tentando escapar da chuva entre um cinema e outro, encontrei um sujeito que volta a viver ao encontrar uma nova (e multinacional) família; assisti aos confrontos da Disfuncional Família Francesa; vi o drama de um homem que perde o rumo ao perder a esposa e a filha; uma ovelha negra à solta para arruinar as bodas da irmã; e, por um fim, um filho acertando as contas com o pai moribundo.

Nos próximos dias, você confere uma a uma as resenhas desses filmes – no ritmo que meu cérebro permitir escrever tanta coisa. E que meus próprios traumas familiares me permitirem assimilar tanto drama. Volte aí depois.

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