PÃlula Pop: Como você lida com essa idolatria da moçada?
Pitty: Eu tento deixar claro que eu não entendo muito isso. Talvez porque eu nunca tenha sido assim com ninguém. Tive pessoas que eu admirei mas nunca tive esse fanatismo exagerado. Eu acho meio esquisito, mas é bacana ver que tem um monte de gente curtindo o som. Eu sou de uma certa forma obrigada a utilizar minha imagem para divulgar meu trabalho. Mas não é porque eu gosto de aparecer, muito pelo contrário. Porque quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa super reservada, tranqüila e não gosto de chamar a atenção. Odeio quando chego em algum lugar e sou o centro das atenções. Eu não sou exibicionista, eu sou mais pra voyeur. Tento aprender a lidar com isso porque não tenho muito como fugir. Mas eu sempre tento deixar claro pra galera que o que importa é a música, a imagem é só um elemento que está ali junto, mas não deve ser o elemento principal não.
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