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Turismo por Springfield

Uma pequena história dos lugares na série

por Flávia Cabral

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Nos Simpsons, é sempre bom lembrar que tudo pode mudar no próximo episódio. Os prédios mudam de rua, as avenidas viram becos. Mas existem alguns lugares que nunca saem da nossa memória – e estão sempre lá, intactos. Mesmo sem ver o filme, você já sabe que vai encontrá-los no cinema. Porque eles acabaram fazendo parte da nossa vida e memória, assim como a família amarela.

Uma pequena história de alguns deles segue abaixo. Boa viagem!

Bar do Moe


Cerveja alemã Duff em canecas (com a inscrição Moe’s Tavern) - que Homer às vezes leva como “souvenir†-, um touro mecânico literalmente às moscas e pouquíssima higiene, o bar é segunda casa de Homer, Lenny, Carl, Barney e mais meia dúzia de bêbados se acotovelando no balcão. É comandado pelo rabugento Morris Lester Szyslak, o "Moeâ€, que só conseguiu manter a taverna aberta porque o fiscal da saúde (Gumble) se escondia da mulher lá. Depois que ele morreu, inexplicavelmente o bar segue aberto.

Embora em vários episódios os estabelecimentos de Springfield mudem de lugar, a taverna se mantém geograficamente intacta, sempre ao lado da loja de música do “Rei Toothâ€.

Usina Nuclear


A usina é o ganha-pão de Homer e pertence ao malvado Charles Montgomery Burns (o Sr. Burns). Homer é considerado o pior funcionário de uma empresa já reconhecida por empregar pessoas pouco gabaritadas. Em um dos episódios (“As cinco pontes de safena de Homerâ€), após sofrer ataques cardíacos, ele é internado. Os colegas de trabalho garantem que foi difícil encontrar um empregado para substituí-lo: a cena avança para o setor de Homer na empresa – o G7 - onde uma alavanca presa faz o “trabalho†dele.

A segurança na usina é zero, e a preocupação ecológica idem (o lixo radioativo é jogado no meio da cidade). Apesar disso, Homer evitou vários acidentes nucleares, sempre por engano. Também trabalham na empresa os amigos de boteco Carl e Lenny e o assistente do Sr. Burns, o puxa-saco Waylon Smithers.

Escola Elementar de Springfield


Uma típica escola americana (inclusive na arquitetura, com pórtico e enormes jardins), onde, aparentemente, estuda toda a meninada de Springfield, inclusive Lisa e Bart. Lá trabalham o diretor Seymour Skinner, as professoras Edna Krabappel e Elizabeth Hoover, o motorista escolar Otto Mann e o zelador Willie. Um ponto em comum entre quase todos os empregados do estabelecimento é a desilusão (inclusive amorosa) e o mau humor. Seguindo a linha politicamente incorreta do desenho, a escola realmente não seria um bom lugar para se estar. Estudar pra quê? Bart que o diga.

Primeira Igreja de Springfield


Igreja protestante - como manda a tradição americana - freqüentada pela família Simpson (a contragosto por quase todos os membros) e pelo fanático vizinho de Homer, Ned Flanders. O Reverendo Timothy Lovejoy. (sobrenome que une as palavras “amor†e “alegriaâ€) pastoreia a igreja e tem seus motivos para ser sempre amoroso e alegre em relação aos fiéis: o dinheiro doado por eles é desviado para suas contas pessoais. A igreja é o lugar para onde muita gente vai por vários motivos, menos para tentar ficar mais próxima de Deus.

Kwik-E-Mart


Supermercado, loja de conveniências, loja de tudo, sua primeira matriz foi no alto de uma montanha no Himalaia (!). É no Kwik-E-Mart que Homer compra os famosos donuts - aliás, no episódio “O computador Alcagüeteâ€, ele descobre que o dono do mercado, o hindu Apu Nahasapeemapetilon, vende donuts vencidos. Nada tão grave assim, visto que os habitantes de Springfield não costumam cumprir a lei (incluindo, obviamente, a própria polícia).

Apu vende mercadorias a preços estratosféricos e é uma paródia dos muitos asiáticos comerciantes que migraram para o ocidente. Certa vez, tentou orientalizar o gosto dos clientes vendendo cachorros-quentes de tofu, roscas com curry e sucos de fruta com chutney, mas a obesa e fanática por fast-food população de Springfield não gostou muito da novidade.

Placa da Igreja feita com o www.customsigngenerator.com

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